terça-feira, 2 de março de 2010

AGORA INÊS É MORTA



O impressionante aconteceu... a Morte matou a mulher errada

Inês de Castro é uma atriz negra que sonhava ser Paquita e Inês do Carmo uma operadora de telemarketing frustrada que almejava ser cantora. Ambas decidem se suicidar no mesmo dia para serem capa de jornal e a indecisão das duas acabou confundindo a Morte. Então, pela primeira vez na História da humanidade a Morte (Samile Cunha) mata uma pessoa por engano e terá que corrigir o erro imperdoável.

Quatro atrizes fazem parte do espetáculo: Paula Alexandrer (Inês da Silva), Marília Prata (Inês de Castro), Samile Cunha (A Morte) e Camila Nhary (Inês do Carmo). Inês do Carmo, a que deveria ter morrido, após o incidente decide lançar um funk falando sobre a tragédia que aconteceu com a amiga, Inês de Castro, à vítima do erro da Morte.

Escrita por Felipe Barenco, autor de um dos espetáculos de maior sucesso de público no primeiro semestre de 2009 no Rio de Janeiro “Meu caro amigo” (monólogo sobre uma fã de Chico Buarque) e um dos sete promissores dramaturgos da nova geração que compõe o coletivo “Dramadiario.com”, Inês é morta aborda um assunto extremamente delicado, a morte, com muita leveza e bom humor usando como ferramentas um texto divertido e recheado de ironias.

A direção é de Felipe Herzog, que acaba de concluir o trabalho de assistência de direção da novela “Caras e Bocas” da Rede Globo. Apaixonado por cinema e carnaval, Herzog investe num espetáculo rico em imagens e com uma linguagem ousada, brincando com a Morte, usando as canções de Xuxa (com quem também já trabalhou) e reservando para o público um final surpreendente. “Na cena final da peça, o caixão de Inês vira a nave da Xuxa e o público vai ao delírio”, diverte-se o diretor. A abordagem de Herzog com Inês é morta é tratar da espetacularização da morte cotidiana.

A paixão pelo Carnaval levou Herzog a convidar para o papel da Morte Samile Cunha, encarnada por Samuel Abrantes, um dos mais respeitados figurinistas do Rio de Janeiro que possui os mais importantes prêmios de teatro no currículo, tais como: Shell, Moliére e Coca-Cola.

Depois de abrirem a IX Mostra de Teatro da UFRJ em novembro de 2009, em 3 apresentações gratuitas lotadas e com o público sem ingressos voltando pra casa, “Inês é morta” iniciou sua primeira temporada carioca no Teatro Gláucio Gil de 14 a 29 de novembro.

Inês é morta terá duas únicas apresentações no Theatro Dom Pedro (Praça dos Expedicionários s/nº - Centro – Petrópolis) nos dias 06 e 07 de março, sábado às 21h e domingo às 19h. As vendas antecipadas estão sendo realizadas na Loja Caricatura (Rua 16 de março, 272 – Centro – Petrópolis/ RJ) à R$10,00 (dez reais). As vendas nos dias da apresentação terão um custo de R$15,00 (quinze reais). Estudantes, idosos a partir dos 60 anos e pessoas trajadas de preto pagam meia entrada no ingresso adquirido na bilheteria do Theatro.

CURRÍCULOS

Felipe Barenco, autor de Inês é morta, é formado em Direção Teatral pela UFRJ, criador do site Drama Diário (www.dramadiario.com), que reúne os jovens e mais promissores autores cariocas da nova geração e que tem recebido destaque nos principais meios de comunicação participando de eventos como riocenacontemporanea2008 e a Teaser Mostra de Teatro Eletrobrás abrindo o espetáculo de Peter Brook. Com as cenas curtas Relicário e A bronca de neve recebeu indicações de melhor autor nos festivais: Tápias (2009), Salão Carioca de Humor (2008), Niterói (2008) e Cabo Frio (2007). Autor do texto teatral Amém, teve leituras dramatizadas realizadas na UFRJ, Casa da Gávea e em Portugal este ano.
Seu último trabalho Meu caro amigo, monólogo inspirado na obra de Chico Buarque (com Kelzy Ecard e direção de Joana Lebreiro) foi um dos espetáculos de maior sucesso de público no último semestre, contando com o patrocínio dos Correios e contemplado com o prêmio de circulação da BR Petrobrás, realizando atualmente a turnê PARATODOS em alguns Estados brasileiros.

Felipe Herzog, diretor de Inês é morta, é formado em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, diretor de seis espetáculos teatrais – incluindo “Inês é Morta”, “As redentoras humilhadas” e “A princesa engasgada”. Ator e diretor profissional, tem em seus principais trabalhos a microssérie Noites de almirante, onde contracenou com Fernando Alves Pinto e Bete Mendes. O trabalho foi exibido em dezembro de 2008 no canal FUTURA e teve exibição no ESTAÇÃO Vivo Gávea. Dirigiu três filmes de curta metragens e participou de diversos festivais de cinema (incluindo as Mostras Universitária de Filmes curta metragem e Mostra PUC 2006). Como ator participou dos espetáculos “arsênico e alfazema”, “aquele que diz sim, aquele que diz não” além de outros 12 trabalhos em circuito profissional e universitário.
Atualmente trabalha como Assistente de Direção da Rede Globo (de agosto de 2008 a janeiro de 2010). Trabalhou em produções de grande êxito e perfis variados: Caras e Bocas de janeiro 2009 a janeiro de 2010; Xuxa e as noviças novembro e dezembro de 2008; Toma lá dá cá de setembro a dezembro de 2008 e Oficina de atores da TV Globo de agosto e setembro de 2008.

Samuel Abrantes, A Morte (Samile Cunha) Inês é morta, possui figurinos que se destacam pela aberta teatralidade construída a partir de colagens, adereços exóticos e livres combinações pictóricas, por tal motivo é colaborador constante nas realizações empreendidas pelo encenador carioca Moacyr Góes. Formado em Letras - português e grego - pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, sua formação técnica se dá como criador de fantasias e alegorias de escolas de samba.
Com mestrado em antropologia da arte, trabalha como professor de indumentária da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, inúmeras vezes premiado com o Shell, Mambembe, Moliére e Prêmio Sated por sua contribuição à construção da cena carioca contemporânea. Um dos mais recentes trabalhos em cartaz é As centenárias, com Andrea Beltrão e Marieta Severo, e direção de Aderbal Freire Filho.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Camila Nhary, Marília Prata, Paula Alexander e Samile Cunha
Voz off: Lauro Góes
Texto: Felipe Barenco
Direção: Felipe Herzog

Orientação de direção: Mário Piragibe
Assistente de direção: Vanessa Gomes
Cenário GUSTAVO FERNANDES E DARILIA ROCHA
Orientação de cenário: Andréa Renck
Figurinos e adereços: Gustavo Fernandes
Assistente de figurino: Camila Licurgo
Orientação de figurinos e adereços: Samuel Abrantes
Iluminação: Rhoneds Aldora
Orientação de iluminação: Zé Henrique

Idealização e produção: Felipe Herzog e Felipe Barenco

SERVIÇO

Datas: Sábado, 06 de março às 21h
Domingo, 07 de março às 19h
Ingresso: Antecipado: R$ 10,00 (dez reais)
Caricatura (Rua 16 de março, 272 – Centro – Petrópolis/ RJ)
No dia: R$15,00 (quinze reais)
½ entrada: Idosos, estudantes e pessoas trajadas de preto
Local: Theatro Dom Pedro
Praça dos Expedicionários s/nº - Centro – Petrópolis
Tel.: (24) 2235-3833
Censura: 14 anos
Gênero: Comédia
Duração: 65 min

Nenhum comentário:

Postar um comentário