segunda-feira, 28 de março de 2011

EQUIPES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA PROMOVEM TRABALHO DE PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE

A Prefeitura de Petrópolis, por intermédio da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, com base nos dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestações por Aedes Aegypti (LIRAa) aponta que Petrópolis mantém um índice de infestação predial de 1,2%. Isso significa que a cidade encontra-se em estado de alerta baixo, de acordo com os números preconizados pelo Ministério da Saúde.

A tabela que regulamenta a taxa de infestação predial pelo LIRAa mostra que de 0 a 0,9%, o nível é de baixo risco. De 1 a 3,9%, a variação é considerada como alerta (baixo, médio e alto) e finalmente, igual ou superior a 4,0%, o município entra no estado de alto risco.

De acordo com o a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, os números comprovam que não existe motivo para que a população fique alarmada por conta dos últimos casos registrados da doença na cidade. Ela afirma ainda que é necessário que as pessoas se conscientizem que devem ajudar e evitar que os possíveis focos de criação do vetor sejam mantidos.

“Não existe motivo para a preocupação, já que os números do LIRAa mostram o grau correto de infestação dentro do município. Cerca de 40 profissionais capacitados estão nas ruas para realizar o serviço de combate ao vetor da dengue. É preciso que as pessoas tenham a consciência que todos nós (governo e população) somos responsáveis pelo combate ao mosquito. Peço que os moradores do município colaborem com os agentes de saúde e não deixem nenhum foco para um possível criadouro ao alcance do inseto”, afirmou ela.

A Vigilância Sanitária destaca que dentro da freqüência percentual dos locais de reprodução do mosquito transmissor da dengue, 56,6% são provenientes de depósitos móveis, como vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouro de animais, entre outros. Logo em seguida, com 13,2% dos índices vem o lixo e outros resíduos sólidos jogados nas caçambas de lixo ou nas vias públicas da cidade. Os buracos nas árvores, as bromélias e outras plantas são incidentes criadouros em 7,9% dos casos. Pneus e outros materiais relacionados, além das calhas, lages, ralos, sanitários em desuso apresentam 5,3% de probabilidade de infestação.

“Isso mostra que grande parte dos criadouros é proveniente de imóveis onde as pessoas não se preocupam com os focos. Os moradores devem ter cuidado com o acumulo de água em locais onde o mosquito gosta de se reproduzir. Temos que ter atenção para esses detalhes. Podemos com união do poder público, que realiza seu trabalho com afinco, e a população, acabar com o mosquito vetor na cidade”, ressaltou Eduardo de Lucena Gonçalves, coordenador da Vigilância Sanitária em Petrópolis.

A Vigilância Sanitária tem como meta visitar 4.741 imóveis, de acordo com as regras do LIRAa. O trabalho e o esforço das equipes fez com que 4.863 imóveis recebessem a visita dos agentes de endemias. Desse total, 57 imóveis apresentaram focos do mosquito Aedes Aegypti, índice considerado baixo pelas autoridades. Vale lembrar que o trabalho do LIRAa passa por dentro das regiões com maior adensamento populacional. Petrópolis possui hoje mais de 140 mil imóveis edificados em todo município.

Vigilância Sanitária de Petrópolis mantém contato com órgão municipal de Magé

O município de Petrópolis sempre foi considerado uma cidade de baixo risco para casos de dengue. Mas devido ao surto da doença no município de Magé, Lucena afirmou que está em contato direto com o coordenador do projeto contra dengue da cidade fronteiriça. Ele disse que técnicos de Magé realizarão serviços extensivos em conjunto com a Vigilância Sanitária de Petrópolis no Meio da Serra, onde o índice de casos de dengue é maior.
Lucena também ressalta que todos os casos que são notificados pela Coordenadoria de Epidemiologia estão sendo automaticamente atendidos pelas equipes da Vigilância Sanitária.

“Nós atuamos o ano inteiro no combate a possíveis criadouros de mosquitos e coletando larvas para análise. Mas com o calor e o surto em cidades próximas a Petrópolis, houve um aumento de solicitações de visitas por parte da população. O trabalho da Vigilância Sanitária é conter a infestação de mosquitos e estamos na rua para que isso aconteça”, finalizou.

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