quinta-feira, 30 de junho de 2011

HUGO LEAL E DOM FILIPPO PARTICIPAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS CHUVAS

O deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ) e o Bispo Diocesano de Petrópolis Dom Filippo Santoro participaram hoje de mais uma audiência pública para discutir sobre a recuperação da cidade após as chuvas. Durante a reunião, que aconteceu na Universidade Católica de Petrópolis, Hugo Leal, que é membro da Comissão Especial do Congresso Nacional para acompanhar as ações realizadas no estado do Rio após a tragédia na Região Serrana, destacou a importância de buscar ações efetivas para solucionar o problema.

“Temos que avaliar as demandas existentes de quatro maneiras: urgentíssimas, urgentes, imediatas e de longo prazo. Estou em Brasília como representante de Petrópolis e vou continuar exercendo o meu papel de fiscalizar a aplicação das verbas. Parabenizo o Bispo Dom Filippo por estar empenhado em promover esses encontros. É a única maneira para que o debate entre o poder público e a população continue acontecendo”, disse Hugo Leal.

O deputado caracteriza como demanda urgentíssima, por exemplo, o caso de famílias que tiveram as suas casas atingidas pelas chuvas e que ainda estão nas áreas de risco, sem informação sobre o que vai acontecer com as suas moradias.

Já as famílias que estão no aluguel social se enquadram como caso urgente. É preciso saber qual a demanda de construção de casas populares e os locais onde serão construídas.

Como demanda imediata, Hugo Leal ressaltou a importância da prevenção: “É necessário saber o que está sendo feito para as outras áreas da cidade que são de risco. Quais serão as ações de aviso e alerta e de que maneira esses sistemas serão aprimorados”.

De longo prazo, o deputado destacou a importância de discutir o Plano Diretor: “O plano deve ser debatido. No entanto, é preciso lembrar que a legislação muda, mas a cultura e o comportamento das pessoas sobre a alteração das leis demora cerca de 10 anos para acontecer”, esclareceu Hugo Leal.

Dom Filippo solicitou às autoridades presentes respostas para três questionamentos: início das obras de construção das casas populares, cronograma das intervenções nas áreas de risco e o mapa de risco de toda cidade: “Queremos a coordenação precisa entre os poderes executivos para garantir um trabalho eficaz, que mantenha a esperança. Temos que manter viva a memória desta tragédia.

O secretário de Planejamento, Agnaldo Goivinho, informou durante a audiência que serão construídas cerca de 1,5 mil casas populares para atender famílias vítimas das chuvas de janeiro e também de períodos passados. A expectativa é a de que no próximo mês a audiência pública aconteça na comunidade do Vale do Cuiabá.

Também estiveram presentes na reunião o reitor da UCP, José Luiz; O presidente do Conselho Gestor de Dados Municipais, Philippe Guedon; a chefe de gabinete, Sheila Guimarães; o representante da Câmara, o vereador Silmar Fortes; os vereadores Albano Batista e Gil Magno; secretários municipais e representantes da sociedade civil organizada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário