segunda-feira, 29 de abril de 2013

CIRURGIAS ÍNTIMAS SÃO CADA VEZ MAIS POPULARES

São várias as possibilidades de procedimento disponíveis

A busca pela beleza e pelo bem estar levou homens e mulheres aos consultórios médicos e aos centros cirúrgicos. Intervenções para aumento ou diminuição de seios e glúteos ou para rejuvenescer o rosto são comuns em todas as faixas etárias. Mas a preocupação com a aparência não parou por aí. Um número cada vez maior de mulheres está realizando cirurgias nas partes íntimas.

As causas são muitas, seja para proporcionar melhor qualidade de vida, ou mesmo para retocar algum detalhe e mudar, para melhor, o aspecto vaginal. O cirurgião plástico, Maurício Baisch explica que não existe restrição em relação à idade da paciente. "Em alguns casos, a cirurgia corrige alterações anatômicas, por isso, é preciso avaliar as necessidades de cada paciente”, afirmou o médico, mencionando, por exemplo, as ocorrências de pacientes com os grandes lábios mais volumosos do que o normal. “Nestes casos, a anatomia gera um desconforto e dor em situações simples do dia a dia, como vestir uma calça jeans ou andar de bicicleta. A cirurgia é realizada no sentido de promover bem estar e liberdade à paciente”.

Atualmente, de todos os procedimentos cirúrgicos realizados pelo médico Maurício Baisch, 10% são de cirurgias íntimas. A prática tem sido tão procurada, que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica já a incluiu no roteiro de pesquisa para 2013. Os tipos mais realizados são relativos ao volume da região pubiana. “Muitas pacientes querem reduzir o chamado monte de vênus, para isso, é realizada a lipoaspiração. Por outro lado, temos pacientes que querem estreitar o canal vaginal, o que favorece a relação sexual, neste caso, inserimos enxerto de gordura. O enxerto também é aplicado para casos de flacidez ou problemas de má formação dos lábios vaginais”, explica o cirurgião.

Outro tipo de cirurgia que tem se popularizado é a de clareamento vaginal. A cirurgia ameniza o escurecimento dos lábios. Esses pigmentos são retirados, e a região ganha um tom mais uniforme. Há ainda mulheres que, por alguma razão genética ou por motivos de tratamento médico, deixam de produzir pêlos pubianos, nestes casos, elas optam pelo implante de cabelo.

“A maioria das cirurgias íntimas exigem pouco, cirurgicamente falando. São realizadas com anestesias locais e duram em média, 30 minutos. O pós-operatório é rápido, levando em média um mês. Apenas nos dois primeiros dias, são exigidos repouso absoluto. Por outro lado, é uma área do corpo de extrema sensibilidade, e qualquer intervenção deve ser tomada com o máximo de precisão”, alerta o cirurgião.

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