quarta-feira, 17 de abril de 2013

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DAS CHUVAS TRATA DE GARGALOS NA CONSTRUÇÃO DE CASAS NO CUIABÁ

A Caixa Econômica Federal será convidada a prestar informações na próxima audiência pública organizada pela Promotoria de Justiça do Estado a ser realizada em 17 de maio. O motivo do convite será o fato de a Caixa sempre ser citadas em reuniões como o entrave burocrático para o não andamento dos projetos de construção de casas populares na região do Cuiabá. Na ocasião será dada a oportunidade à Caixa de explicar como os projetos de habitação tramitam no banco.

A decisão foi informada pela Promotora de Justiça do Meio Ambiente Zilda Januzzi Velozo, na última terça-feira, dia 16 de abril, na Câmara Municipal em reunião da Comissão Especial da Casa que tem como objetivo apurar possíveis conflitos e omissões nas ações dos governos para sanar os problemas causados pelas chuvas de janeiro de 2011 no Vale do Cuiabá.

A Comissão é presidida pelo vereador Silmar Fortes (PMDB) e também participam os vereadores Gilda Beatriz (PMDB), Maurinho Branco (PTC), Ronaldão (PR) e Osvaldo do Vale (PSB), além dos presidentes das associações de moradores de Boa Esperança, Vale do Cuiabá, Madame Machado, representantes da Frente Pró-Petrópolis, Associação de Engenheiros e Arquitetos, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Secretaria de Obras do Estado, Instituto Estadual do Ambiente, Secretaria de Habitação do Município, Defesa Civil, Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, entre outras instituições.

A Comissão percebe há algum tempo que existe um atraso na assinatura dos contratos para a construção de casas. Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Boa Esperança e Cuiabá, José Quintella, “o que nos incomoda é que não há um avanço. O tempo passa e nada acontece”. O contrato deveria ter sido assinado em novembro do ano passado, mas já foi adiado para janeiro, fevereiro e março. A nova data marcada para a assinatura é 10 de maio.

Por sempre ser citada na Comissão, os membros da Comissão querem estreitar laços com o banco estatal e entender quais são os verdadeiros motivos de nenhuma casa ainda ter saído do papel. Uma reunião entre promotoria e banco já está marcada para a próxima semana para adiantar a solução do problema.

Para o vereador Silmar, esse é o papel da Comissão, “não podemos perder o foco. Devemos ser propositivos. Precisamos entender o que acontece em cada ente do processo e assim liberar os nós. O que percebemos, no entanto, é que o atual problema da habitação vai muito além da região do Cuiabá. É um problema da cidade inteira”.

Terreno da Firjan receberá mais 60 casas
A Promotora Zilda também relatou que segundo informações da Federação das Indústrias do Estado do Rio, a Firjan, o terreno que já possui sessenta casas será doado à Prefeitura e poderão ser construídas mais sessenta casas em quarenta e cinco dias. O estado ficará responsável por todas as obras de infraestrutura do terreno.

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