segunda-feira, 22 de abril de 2013

SISTEMA FIRJAN PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE O CONSUMO DE MADEIRA NO ESTADO DO RIO

Evento gratuito reunirá representantes dos setores público e privado para debater os principais desafios e rumos do setor madeireiro

O estado do Rio importa de outras unidades da federação 89% da madeira que as indústrias consomem. Esse descompasso inibe o desenvolvimento local desse setor e impacta a competitividade das empresas fluminenses. Esta conclusão está em estudo encomendado pelo Sistema FIRJAN e que será apresentado no “Seminário Setor Madeireiro. O consumo no estado e os principais desafios”, na sede da Federação, no Centro do Rio, dia 25 de abril, das 13h às 18h.

O evento contará com a presença do presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e dos secretários de estado Júlio Bueno (Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços), Carlos Minc (Ambiente) e Christino Áureo (Agricultura e Pecuária), além de empresários e especialistas. A importância da madeira na construção civil, na indústria cerâmica, seu uso como combustível, e o potencial florestal do estado do Rio de Janeiro serão alvo de debate.

Atualmente, o estado do Rio é um dos principais consumidores de produtos de base florestal do país. Só em 2012, o consumo fluminense de madeira foi de 3,6 milhões de metros cúbicos. Desse volume, 28,9% correspondem ao seu uso como fonte de energia, e 23% são empregados na construção civil, segundo pesquisa do Sistema FIRJAN. A Federação recomenda o plantio de florestas, nos próximos cinco anos, em 15% dos 685 mil hectares de pastagens naturais ou degradadas, o que permitiria a geração de 48 mil empregos por ano, e atrairia a implantação de indústrias competitivas de processamento de madeira, como as que produzem painéis de fibra de média densidade (MDF). Tudo isso sem prejuízos para a agricultura e a pecuária.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Petrópolis, Paulo Noel, o polo moveleiro da cidade se beneficiaria dos resultados de um projeto desta natureza principalmente se a instalação de indústrias produtoras de compensados, mdf e madeiras permitisse uma redução significativa de custos. "Hoje trazemos esses material de fora, o que acaba elevando o custo de produção", explica. No principal polo moveleiro da cidade, que funciona no Bingen, existem cerca de 30 lojas de móveis funcionando. No município, há registro de 50 marcenarias, que geram, juntas, aproximadamente 750 empregos diretos. Estima-se que o mercado movimente, na cidade, entre R$ 1,5 milhão e 2 milhões por mês.

O Sistema FIRJAN defende que o desenvolvimento da indústria de base florestal no Rio melhorará a competitividade das empresas que dependem desse insumo e criará novas atividades produtivas no interior do estado, reduzindo as pressões migratórias para a cidade do Rio de Janeiro, por exemplo. Essas novas atividades contribuirão também para o esforço de exportações do país e para aumentar a arrecadação de impostos.

O seminário é gratuito e a inscrições já estão abertas pelos telefones 0800-0231-231 e 4002-0231 ou pelo e-mail faleconosco@firjan.org.br. A FIRJAN fica na Avenida Graça Aranha 1, Centro do Rio.

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