segunda-feira, 10 de março de 2014

BERNARDO ROSSI PARTICIPA DO LANÇAMENTO DA VACINAÇÃO CONTRA O HPV E DE AÇÃO NO CALÇADÃO DO CENIP

O deputado petropolitano Bernardo Rossi (PMDB), coautor da lei estadual de vacinação contra o HPV, participou na manhã desta segunda-feira, dia 10, na capital, do lançamento do programa, em escala nacional, de imunização contra o vírus que causa o câncer de colo de útero. Bernardo acompanhou a aplicação da primeira dose de vacina no Estado do Rio ao lado dos secretários de Saúde do Estado, Marcos Esne Muzafir e do município do Rio, Hans Dohmann. Também esteve presente o secretário estadual de Habitação, Rafael Picciani, deputado licenciado, autor da lei estadual ao lado de Bernardo Rossi. À tarde, Bernardo esteve no calçadão do Cenip, junto com o PMDB Mulher de Petrópolis, divulgando a vacinação na cidade.
“São dois momentos importantes como autor da lei ao lado de Rafael Picciani: participar da aplicação da primeira vacina no Estado e, em seguida, estar em minha cidade onde estamos conscientizando que a prevenção continua sendo a melhor forma de garantir a saúde”, defende Bernardo Rossi.

A lei de Bernardo e Rafael aprovada pela Alerj e sancionada pelo governador Sérgio Cabral, foi pioneira no país, inspirou outros Estados em programas próprios e o governo federal lançou a campanha em escala nacional, a maior do mundo até agora com a previsão de imunizar 5 milhões de mulheres no país. A vacina, este ano, é direcionada às meninas entre 11 e 13 anos.
 

 

Xênia do Nascimento, de 12 anos, foi a primeira a ser imunizada, no Posto de Saúde da Família do Catumbi, no Rio. Ela foi levada ao posto pelo pai, Adilson do Nascimento, que deu um depoimento emocionado sobre a perda da irmã, de 37 anos, vítima de câncer do colo de útero. “Se a vacina fosse gratuita e ela tivesse se imunizado estaria viva. Trouxe minha filha porque quero a proteção dela”.
No calçadão do Cenip, Bernardo distribuiu panfletos e falou com pais e mães sobre a importância da vacinação. “São três doses: uma agora, outra daqui a seis meses e, a terceira, depois de cinco anos, É importante que as famílias estejam atentas para os prazos para que a vacina cumpra sua função. São quase cinco mil mortes por ano no país que podem ser evitadas de uma forma simples”, explicou.
Maria Lúcia da Rocha, costureira, com duas filhas de 9 e 11 anos, ficou atenta à campanha e vai levar a mais velha, já na faixa indicada para receber a vacina este semana para se imunizar. “No ano que vem quando a mais nova já puder tomar a vacina que vai estar disponível para a idade dela, também vou levá-la ao posto”.

A campanha segue ao longo de março, mas depois ainda estará disponível nos postos de saúde. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos. O vírus HPV é transmitido por contato sexual e vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero já que 95% dos pacientes diagnosticados apresentaram o vírus. A infecção por HPV atinge cerca de 630 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que são estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano em todo o país.

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